Apartamentos estão à venda em estandes em BH

17-09-2010 11:21

 

Apartamentos estão à venda em estandes em BH


 

Paula Takahashi - Estado de Minas

Publicação: 16/09/2010 08:41 Atualização:

 

 

Obras a todo vapor: setor deve crescer entre 13% e 14% neste ano (Cristina Horta/EM/D.A Press
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Obras a todo vapor: setor deve crescer entre 13% e 14% neste ano
Até domingo, Belo Horizonte será a capital dos negócios no setor de construção civil com a promoção de dois grandes eventos do segmento. Para quem pretende comprar a casa própria, o 4º Salão Imobiliário BH terá à disposição mais de 10 mil imóveis de diversas construtoras com valores que variam entre R$ 100 mil e R$ 2 milhões. “O foco de vendas estará concentrado na faixa entre R$ 130 mil e R$ 800 mil”, afirma Amaury Sodré Júnior, organizador do evento. A aposta é que a demanda se concentre nas unidades com dois e três quartos, assim como nas edições anteriores. A expectativa é de que sejam gerados cerca de R$ 200 milhões em negócios, sendo a maior parte desse volume nos dias seguintes ao salão.

“No último evento organizada na Serraria Souza Pinto, foram movimentados R$ 20 milhões durante os dias de exposição e R$ 150 milhões no pós-evento. Aqui os consumidores entram em contato direto com as construtoras e depois fecham o negócio”, explica Amaury. Serão 37 estandes de vendas com um total de 29 expositores entre construtoras, bancos, seguradoras e imobiliárias. O Banco do Brasil entra forte no financiamento imobiliário e deve conceder, durante os quatro dias, mais de R$ 100 milhões em crédito. Entre as opções está o BB Crédito Imobiliário com taxa de 8,4% ao ano mais Taxa Referencial (TR), para aquisição de imóveis até R$ 500 mil.

Destinado a construtoras, profissionais do setor e atacadistas, o Minascon/Construir Minas 2010, a sétima edição de um dos maiores eventos da construção civil do estado, segue até sábado no Expominas. Serão 250 marcas expositoras e a expectativa dos organizadores é de superar os resultados alcançados no ano passado, quando foram gerados cerca de R$ 70 milhões em negócios e 27 mil visitantes passaram pela feira. “Nesta edição foram investidos R$ 2,5 milhões em infraestrutura, sem contar os aportes dos expositores que devem multiplicar esse número por cinco”, calcula Antônio Júnior, diretor do núcleo de feiras Construir da Fagga Eventos, organizadora do evento.

Mercado


Em uma fase promissora, o setor deve crescer entre 13% e 14% este ano. Várias alternativas estão sendo criadas para superar os gargalos da cadeia produtiva que hoje que já chegam a atrasar em até um ano o cronograma das obras. “A mecanização está se acelerando e os processos estão cada vez mais prontos e implementados para que se precise cada dia menos de mão de obra qualificada nos canteiros”, afirma Teodomiro Diniz Camargos, presidente da Câmara da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado (CIC-Fiemg).

Outra preocupação que ronda o setor é a velocidade de aprovação de novos projetos pela prefeitura, que na segunda-feira volta a receber a demanda de liberações suspensa durante os últimos 60 dias para adequação à nova lei de uso e ocupação do solo. “O grande problema está relacionado ao volume de projetos que entraram antes e que ainda não foram aprovados. Muita coisa ainda está parada e esperamos que a prefeitura tenha tido tempo para se preparar”, acrescenta Teodomiro
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